A médica de 27 anos, brutalmente espancada pelo namorado fisiculturista em um apartamento de Moema, em São Paulo, segue enfrentando um longo e doloroso processo de recuperação. O ataque, ocorrido em 14 de julho, deixou a jovem com múltiplas fraturas no rosto e lacunas profundas na memória. Ela não se lembra de nada.
Segundo informações repassadas pela família, a médica passou por diversas cirurgias e ainda precisará de mais uma intervenção para enxerto ósseo na face. O procedimento depende de uma tomografia que vai avaliar os danos com mais precisão. Apesar da alta médica, seu tratamento ainda está longe do fim.
Médica agredida é acompanhada por equipe multidisciplinar
O acompanhamento é feito por uma equipe multidisciplinar, incluindo especialistas em neurologia, bucomaxilo, fisioterapia e psiquiatria. A violência sofrida foi tão grave que mesmo após semanas, ela permanece em estado emocional e físico delicado, exigindo apoio constante.
Pedro Camilo Garcia, autor das agressões, chegou a fraturar a mão durante o ataque. Ele tentou fugir, mas foi localizado e preso. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e continua sob investigação da Polícia Civil de São Paulo.
Reconstrução física e emocional
Para a família da vítima, o sofrimento ainda é imenso, e a luta agora é pela reconstrução física e emocional. Enquanto isso, a jovem se mantém cercada pelo apoio de profissionais e entes queridos, buscando retomar aos poucos uma rotina possível.