Ela atraía inquilinos, tirava a vida e devorava: o terror por trás de uma vovó aparentemente inofensiva

Tamara Samsonova, conhecida como ‘vovó estripadora’, confessou ter tirado a vida de 11 pessoas e registrado os crimes em um diário.

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Em 2015, a Rússia foi palco de um dos casos mais macabros dos últimos tempos. Tamara Samsonova, uma aposentada de 68 anos, foi presa em São Petersburgo após confessar o assassinato de pelo menos 11 pessoas. Apelidada de “vovó estripadora”, ela mantinha um diário com detalhes estarrecedores dos crimes — incluindo relatos de canibalismo — que deixaram as autoridades e a população local em choque.

A investigação começou após o desaparecimento de Valentina Ulanova, de 79 anos, amiga de Samsonova. Imagens de câmeras de segurança mostraram a aposentada carregando sacos suspeitos no prédio onde vivia. Ao ser confrontada pela polícia, Tamara confessou o assassinato de Valentina e de outras três pessoas. Em interrogatório, declarou: “Acordei depois das 2 da manhã e ela estava deitada no chão. Então comecei a cortá-la em pedaços”, segundo o jornal Daily Mail.

Diário macabro e crimes chocantes

O diário de Tamara Samsonova alternava descrições meticulosas dos assassinatos com anotações de sua rotina diária. Em uma das passagens, ela escreveu: “Matei meu inquilino Volodya, cortei-o em pedaços no banheiro com uma faca, coloquei os pedaços de seu corpo em sacos plásticos e joguei-os fora em diferentes partes do distrito de Frunzensky”. A polícia passou a investigar ligações entre os relatos do diário e desaparecimentos não solucionados na região.

Ela ainda confessou ter fervido a cabeça de Ulanova em uma panela e jogado partes do corpo em um lago. Durante a reconstituição do crime, demonstrou frieza, usando um serrote emprestado de vizinhos. Tamara também admitiu o assassinato de dois outros inquilinos, que foram dopados antes de serem esquartejados.

Mistérios não resolvidos cercam o caso

As autoridades russas continuaram investigando a verdadeira dimensão dos crimes de Samsonova. A suspeita é de que haja outras vítimas, inclusive o próprio marido da aposentada, que desapareceu misteriosamente cerca de uma década antes. “Talvez nunca saibamos a extensão dos assassinatos desta avó“, afirmou uma fonte envolvida nas investigações ao Daily Mail.

Durante sua apresentação no tribunal, Tamara acenou e mandou beijos aos jornalistas. O juiz responsável pelo caso determinou sua internação em um hospital psiquiátrico.