Mulher agredida com 61 socos expõe lesões graves após ataque de Igor: ‘Os ossos da minha face estão quebrados’

Juliana Garcia foi agredida com mais de 60 socos em um elevador e Igor Cabral foi preso pela Polícia após o ataque.

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A promotora de vendas Juliana Garcia, de 35 anos, rompeu o silêncio após sofrer uma das agressões mais brutais registradas recentemente no Brasil. Ela foi espancada pelo ex-namorado, Igor Eduardo Cabral, ex-jogador de basquete, dentro do elevador de um prédio em Natal (RN).

Segundo Juliana, o ataque durou todo o percurso do 16º andar até o térreo, ultrapassando 30 segundos ininterruptos de violência. As imagens das câmeras de segurança do elevador mostram a vítima sendo golpeada com mais de 60 socos, sem conseguir reagir e com o rosto completamente desfigurado.

Juliana desabafou sobre as agressões do ex

Juliana Garcia revelou que o relacionamento com Igor estava prestes a completar dois anos, mas já havia episódios de agressões anteriores. Sete meses antes do crime, ela foi empurrada por ele, mas preferiu ignorar o sinal de alerta. Ela descreveu o ex como alguém extremamente controlador, que tentava justificar o comportamento abusivo como demonstração de amor. Dias antes do episódio gravado, o agressor já havia quebrado dois celulares dela durante discussões, chegando a jogar um dos aparelhos na piscina do condomínio.

O ataque gerou comoção nacional não só pela brutalidade, mas também pelo impacto físico na vítima. Juliana sofreu múltiplas, exigindo uma cirurgia de reconstrução facial: “Os ossos da minha face estão quebrados”, disse a vítima. Uma vaquinha online foi criada por amigos para ajudar com os custos da cirurgia de reconstrução facial, e diversos profissionais de saúde se mobilizaram para oferecer ajuda voluntária.

Igor Cabral pode responder por tentativa de feminicídio

A prisão de Igor aconteceu graças à rápida ação de um segurança do prédio, que presenciou tudo pelas câmeras e acionou a polícia. Ao chegarem ao térreo, moradores ajudaram a conter o agressor até a chegada dos policiais. No momento da detenção, Juliana entregou um bilhete às autoridades afirmando que havia sido ameaçada de morte. Diante da gravidade dos fatos, ele foi autuado por tentativa de feminicídio, com a prisão em flagrante convertida em preventiva.