Deborah Cobb, hoje com 42 anos, revelou como uma brincadeira na praia aos 19 mudou sua vida para sempre. Durante um dia com amigas em Westport, nos Estados Unidos, ela decidiu fazer acrobacias de cabeça para baixo para contar “quantas estrelinhas conseguia fazer”. Após a 13ª, caiu tonta e percebeu que sua visão havia sido afetada. “Olhei para minha amiga e só via uma mancha laranja no rosto dela”, contou à Newsweek.
Apesar da visão periférica permanecer normal, a parte central — responsável pelos detalhes — ficou comprometida. Sem sentir dor, Deborah procurou ajuda médica no dia seguinte. A primeira suspeita foi de queimadura na retina, mas, após avaliação de um especialista, veio o diagnóstico: hemorragias nas máculas de ambos os olhos, causadas possivelmente pelo aumento da pressão ocular devido aos movimentos repetitivos de cabeça para baixo.
Diagnóstico e impactos imediatos
Durante os meses seguintes, Cobb perdeu totalmente a visão central, o que a impediu de dirigir, ler, se maquiar ou assistir TV. “Era como se minha vida tivesse parado”, relembra. Os médicos afirmaram que a recuperação levaria de três a seis meses. Com o tempo, parte da visão foi restaurada, mas as sequelas permanecem: flashes de luz e manchas causadas por um descolamento do vítreo ocular.
Lições e superação
Cobb optou por não passar por cirurgia, já que o procedimento poderia acelerar o aparecimento de catarata. Hoje, ela trabalha com saúde integrativa e compartilha sua história nas redes sociais como forma de alertar sobre os perigos de acrobacias aparentemente inofensivas.
Sua experiência serve de alerta para os cuidados com a saúde ocular, especialmente durante atividades físicas não supervisionadas. Apesar das limitações, ela destaca o valor do aprendizado: “A gente se apega tanto ao que dá errado que esquece o que temos de bom. Essa experiência me ensinou a ser grata por cada pequeno momento”.
