Modelo brasileira revela ter sido torturada por jogador de futebol: ‘Ele chegou a me amarrar com cordas…’

A modelo brasileira Jannah Nebbeling, e 29 anos, revelou ao público os momentos de terror que viveu ao lado de Jorge Báez.

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A modelo carioca Jannah Nebbeling, de 29 anos, tornou pública uma grave denúncia contra o jogador paraguaio Jorge Báez, ex-Olimpia. Segundo ela, os três anos de relacionamento com o atleta foram marcados por abusos físicos, psicológicos e até sexuais. A convivência, que começou em 2022 e se estendeu até novembro de 2024, teria se transformado em um pesadelo, culminando em perseguições e ameaças que, segundo a modelo, continuaram até julho de 2025.

Jannah afirma que viveu sob controle absoluto do jogador, chegando a ser mantida em cárcere privado no Paraguai. Para sustentar suas denúncias, ela divulgou imagens de ferimentos no rosto, escoriações pelo corpo e hematomas, além de um vídeo onde aparece amarrada.

Jannah Nebbeling diz que foi amarrada com cordas

A modelo também contou que, durante esse período, foi submetida a situações de extrema violência: “Ele chegou a me amarrar com cordas numa escada, me agredir com luvas de boxe e morder minha mão”. Segundo seu relato, o agressor justificava o uso das luvas para evitar marcas visíveis no rosto, embora os olhos dela tenham ficado roxos em algumas ocasiões.

Ela detalha que tentou denunciar o caso ainda em território paraguaio, mas acabou sendo dissuadida por um médico local, que alertou para o suposto poder de influência de Jorge Báez sobre autoridades da região. A modelo afirma que foi filmada em situações humilhantes e submetida a práticas que o jogador chamava de brincadeiras, mas que, segundo ela, eram verdadeiros jogos sádicos. Isolada do mundo, diz ter sido manipulada e silenciada com o uso de dinheiro e poder, além de ter sofrido tentativas de abafamento das denúncias na imprensa local.

Modelo brasileira viajou por 40 horas para fugir

A fuga de Jannah do Paraguai teria sido tão dramática quanto sua permanência lá: uma viagem de 40 horas de ônibus até o Rio de Janeiro, onde finalmente formalizou a denúncia na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Jacarepaguá. Desde então, ela vem reunindo provas: vídeos, prints de mensagens, áudios e testemunhos que, segundo afirma, comprovam o padrão de violência e tortura que enfrentou.