Uma jovem mãe de 23 anos, moradora de Lafayette, Louisiana, encontrou uma forma inusitada de lucrar com a maternidade. Após dificuldades para amamentar seu primeiro filho, devido ao nascimento precoce dos dentes, ela passou a armazenar grandes quantidades de leite materno. Com o segundo filho, que nasceu sem dentes, a amamentação foi retomada, mas a produção continuou intensa, gerando um excedente significativo.
Inicialmente, ela doava o leite por meio de uma agência hospitalar, recebendo uma pequena quantia simbólica por cada porção. A situação mudou após uma publicação no Facebook, em que compartilhou sua rotina de superprodução. Foi então que um fisiculturista entrou em contato, interessado em adquirir o leite como fonte de proteína para suplementação. A partir desse primeiro cliente, surgiu um novo mercado.
Leite materno para fisiculturistas
A demanda cresceu rapidamente entre atletas que veem no leite materno um possível aliado para ganho de massa muscular. Segundo a mãe, embora tenha achado a ideia estranha no início, logo percebeu o potencial financeiro da prática, chegando a faturar cerca de R$ 22 mil por mês. Para muitos dos seus clientes, o produto é considerado um suplemento natural.

Mesmo com críticas sobre a comercialização de algo comumente doado, ela defende sua escolha: “Ainda é algo que vem do meu corpo e exige tempo e esforço”. A mãe relata também que muitos compradores tentam negociar valores, apesar de levarem estilos de vida de alto padrão, o que a levou a definir preços diferenciados para o público adulto e fisiculturista.
Empreendedorismo inesperado
Enquanto especialistas ainda questionam os reais benefícios do leite materno para adultos, a jovem segue lucrando com o negócio. O dinheiro é utilizado principalmente na criação dos filhos, e ela afirma ter encontrado, em meio a um desafio inicial, uma oportunidade de empreendedorismo pouco convencional.
