Síndico nega expulsão de Jair Bolsonaro e reforça caráter apartidário do condomínio após rumores

Moradores manifestaram incômodo com tumulto na entrada do prédio, mas síndico afirma que rotina segue normal.

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Após rumores online, o síndico do condomínio Solar de Brasília, onde mora o ex-presidente Jair Bolsonaro, se manifestou. Segundo o repórter Maycon Leão, do Jornal dos Famosos, vizinhos estariam descontentes com o tumulto causado pelo político, que está em prisão domiciliar. No entanto, o síndico negou a intenção de expulsar Bolsonaro e declarou, em comunicado aos moradores, que o condomínio é apartidário, ou seja, não tem a ver com política.

O síndico Marcelo Feijó enviou um comunicado aos moradores para informar que a entrada e saída do prédio continuam tranquilas, mesmo com a presença de jornalistas e manifestantes na frente do condomínio. A mensagem foi divulgada depois que o assunto gerou repercussão em um grupo de WhatsApp dos moradores, e o conteúdo foi compartilhado pelo jornal O Tempo.

O portal UOL noticiou o ocorrido. “Quanto ao veiculado interesse de ‘expulsão’ de morador, trata-se de uma condição inexistente e atípica, pois não é de conhecimento e, tampouco, se apoia na legalidade”, estava escrito no texto.

Por que Bolsonaro teve a prisão decretada?

Após violar medidas restritivas, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi colocado em prisão domiciliar por uma decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A decisão se baseia no uso de contas de redes sociais de terceiros, incluindo as de seus três filhos políticos, para divulgar mensagens.

De acordo com o ministro, Bolsonaro usou as redes para incentivar ataques contra o Supremo Tribunal Federal e para apoiar a intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro. Um dos casos citados na decisão foi um post feito na conta de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, no qual ele divulgava manifestações em apoio ao ex-presidente.

Vídeo foi apagado

Na decisão, Moraes destacou que a violação das medidas era tão evidente que o próprio senador Flávio Bolsonaro apagou a publicação em sua conta do Instagram na tentativa de esconder o ato ilícito.