Pastor flagrado de calcinha recebe salário de luxo no serviço público

O pastor, que também atua como cantor gospel e apresentador de programas evangélicos, trabalha no TJGO há 44 anos.

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Um vídeo que mostra o pastor Eduardo Costa, servidor público do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), usando roupas femininas em um espaço público de Goiânia circula nas redes sociais desde 11 de agosto, após ser divulgado pela página Goiânia Mil Graus. O material gerou grande repercussão e comentários, chamando atenção para o fato de que o religioso, que também é cantor gospel e apresentador, atua no TJGO há 44 anos como analista judiciário. Segundo o portal Metrópoles, ele recebeu em julho de 2025 salário bruto de R$ 39 mil, com valor líquido de R$ 28.807,71; no mês anterior, a quantia teria ultrapassado R$ 40 mil.

Posicionamento do pastor

Diante da polêmica, Eduardo Costa divulgou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, para explicar que a cena fazia parte de uma “investigação pessoal”. Ele disse ter usado peruca e short feminino para localizar um endereço e afirmou que a gravação foi usada para tentar extorqui-lo, com o autor do vídeo exigindo pagamento para não divulgá-lo. Costa não informou se registrou ocorrência sobre a suposta tentativa de extorsão.

Repercussão e novas alegações

A polêmica gerou debates nas redes sociais, incluindo relatos de pessoas que dizem ter convivido com o pastor. Uma internauta afirmou que, anos antes, a ex-esposa dele o teria flagrado usando vestido vermelho nas proximidades de motéis, episódio que, segundo ela, resultou em uma confusão pública.

Eduardo declarou que sua atual esposa sabia da investigação, mas não de todos os detalhes. Com cerca de 1,6 mil seguidores em perfil privado no Instagram, ele se apresenta como “Poder e milagres – pastor”. Além da atuação religiosa e no TJGO, investe na carreira musical, sendo Barrabás uma de suas canções mais conhecidas, com mais de 63 mil visualizações no YouTube.

O Metrópoles tentou contato com Eduardo Costa para obter mais esclarecimentos, mas não obteve resposta até a publicação da matéria. O caso segue repercutindo e dividindo opiniões nas redes sociais.