Empresário suspeito de matar gari teria quebrado o braço da ex em uma briga

Renê está preso preventivamente depois de ser suspeito pela morte de gari em Belo Horizonte.

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Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos, foi preso em Belo Horizonte (MG) após matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, 52, durante uma briga de trânsito. Segundo as investigações, o empresário desceu armado de seu veículo e disparou contra a vítima, atingindo-a nas costelas. Laudemir chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Horas depois, Renê foi encontrado em uma academia e autuado por homicídio qualificado e ameaça.

O histórico do acusado inclui episódios anteriores de violência doméstica contra ex-companheiras, com relatos de fraturas, agressões físicas e ameaças de morte. Uma delas teria tido o braço fraturado por Renê. Em 2011, ele se envolveu em um atropelamento fatal no Rio de Janeiro, conduzindo uma motocicleta sem habilitação apropriada. Também há registros de casos semelhantes em São Paulo, sempre com violência física e psicológica.

Audiência de custódia

Durante a audiência de custódia, o juiz responsável destacou o comportamento agressivo e a alta periculosidade do empresário. Testemunhas confirmaram sua identidade, e a polícia manteve buscas ininterruptas até localizá-lo, o que reforçou a decisão pela prisão preventiva.

Apesar de ser formalmente réu primário e ter residência fixa, Renê acumula denúncias graves em diferentes estados. A reincidência em situações violentas indica um padrão de comportamento que preocupa autoridades e aumenta a pressão por uma condenação severa.

Busca por Justiça

O caso reacende debates sobre a impunidade e a demora na responsabilização de agressores, especialmente quando há histórico de crimes não interrompidos por medidas cautelares. Para familiares e amigos de Laudemir, a prisão de Renê representa apenas o início da busca por justiça.