O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, do PL, fez críticas a governadores de direita em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter), chamando a postura deles de oportunista. Ele acusou esses políticos de agirem como “ratos” ao tentar herdar o capital político de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. A postagem foi compartilhada por seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Embora Carlos Bolsonaro não tenha mencionado nomes, ele se referiu à forma como esses governadores tratam pautas importantes para o bolsonarismo, como a anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro. A crítica de Carlos veio à tona logo depois do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciar sua intenção de concorrer à Presidência em 2026. Zema, que é aliado de Bolsonaro, tem buscado se posicionar como um possível líder da direita após a inelegibilidade do ex-presidente. Em abril, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), também havia declarado sua pré-candidatura.
Crítica ao silêncio dos aliados
Carlos Bolsonaro argumentou que, em meio à situação de Jair Bolsonaro, que estaria doente e preso, e de outros apoiadores, como Clezão, que já faleceu, Daniel Silveira, que estaria à beira de um colapso, e Filipe Martins, que supostamente estaria sendo torturado, os “direitistas” teriam se mantido em silêncio.
Postura desumana e oportunista
Segundo Carlos, essas pessoas não estariam abordando a questão da suposta destruição dos direitos humanos no Brasil, que, na sua visão, estaria se tornando uma Venezuela. A crítica aponta que essa falta de ação seria motivada por uma preocupação exclusiva com projetos pessoais e com as demandas do mercado, o que foi classificado como desumano, sujo, oportunista e canalha.
“A verdade é dura: todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater. Limitam-se a gritar ‘fora PT’, mas não entregam liderança, não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética“, escreveu Carlos no X.