Delegado se manifesta após homem decepar patas de cavalo: ‘justiça seja feita o mais rápido possível’

Tutor de 21 anos foi responsável por decepar as patas do animal e investigação é realizada.

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O delegado Rubens Luiz Fonseca Melo, que acompanha as investigações sobre o caso do cavalo morto e mutilado em Bananal (SP), divulgou seu pronunciamento nesta terça-feira (19). Ele destacou a gravidade do episódio e afirmou que todos os esforços estão sendo feitos para esclarecer em quais circunstâncias o crime foi cometido.

De acordo com Melo, ainda há dúvidas sobre se os ferimentos no animal ocorreram enquanto ele estava vivo ou se foram feitos após sua morte. “A gente está tentando descobrir se os ferimentos realmente foram causados após ou antes da morte do animal, todavia os maus-tratos já estão aí porque, se o animal morreu de cansaço, já houve os maus-tratos”, disse o delegado responsável por conduzir as investigações deste caso que repercute em todo o Brasil.

Maus-tratos

O policial destacou que o sofrimento do cavalo, que percorreu quase 14 quilômetros em um terreno íngreme antes de morrer, por si só já configura um caso de maus-tratos. Para ele, a confirmação das circunstâncias da mutilação será fundamental para reforçar as provas contra o tutor.

O delegado ainda reforçou a importância de uma resposta rápida diante da repercussão nacional do caso. Segundo ele, a expectativa é de que a perícia, que conta com apoio de veterinários especializados, ajude a concluir o inquérito o quanto antes.

Comoção

Com a comoção gerada pelo crime, Melo frisou que espera que a responsabilização do tutor aconteça sem demora. “Justiça seja feita o mais rápido possível”, declarou o chefe da Polícia Civil de Bananal diante de um caso estarrecedor.