A Polícia Civil investiga o caso do cavalo que teve as patas decepadas em Bananal (SP), no último fim de semana, em uma situação que gerou revolta em todo o país. O tutor do animal, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, prestou depoimento e admitiu que foi o responsável pelo ato.
O cavalo percorreu quase 14 quilômetros antes de morrer, em um trajeto considerado pesado, com muitas subidas, de acordo com a investigação. Esse esforço teria levado o animal à exaustão, resultando em sua morte.
Motivação para a atitude contra o animal
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rubens Luiz Fonseca Melo, o jovem contou que mutilou o cavalo após sua morte, porque o animal não suportou o esforço da cavalgada. “O autor disse o cavalo já estava morto. Que o cavalo não conseguia subir uma ladeira, morreu; e que, depois da morte, ele decepou as partes do cavalo”, explicou o delegado.
Apesar da versão do tutor, a Polícia Civil ainda trabalha com a hipótese de que a mutilação possa ter acontecido quando o animal estava vivo. Peritos veterinários foram chamados para realizar uma nova análise no corpo e esclarecer se os ferimentos foram causados antes ou depois da morte.
Destino do corpo do cavalo depois da morte
A crueldade do caso também ficou evidente após a revelação de que o cavalo foi amarrado por uma corda e arrastado por cerca de 760 metros até ser jogado em uma vala depois de morto. A investigação prossegue para definir as responsabilidades e enquadrar o tutor nos crimes cabíveis.
