Homem que cortou patas de cavalo é localizado e revela por que teria cometido o ato: ‘facilitar o…’

Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz se manifestou em meio a repercussão do caso.

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A Polícia Civil de São Paulo localizou e investiga o tutor de um cavalo que morreu durante uma cavalgada em Bananal, no interior do estado. Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, é apontado como o responsável por decepar as patas do animal durante a atividade.

A polícia trabalha para confirmar se o ato ocorreu enquanto o cavalo ainda permanecia vivo ou apenas após a morte do animal. O episódio aconteceu em uma cavalgada de 14 quilômetros, após o cavalo não resistir ao esforço e cair por exaustão.

Homem que mutilou cavalo conta sua versão

Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz confessou ter mutilado as patas do cavalo e disse o motivo:“facilitar o lançamento do cadáver do animal ribanceira abaixo, já que era uma área de difícil acesso”. Ao g1, ele afirmou estar embriagado e transtornado no momento do que chamou de ato cruel, insistindo que não é um monstro e que apenas cortou as patas do animal já morto.

Uma testemunha que participou da cavalgada disse que o animal ficou cansado, parou de andar e deitou no chão, com a respiração ficando fraca até cessar. Segundo esse relato, o tutor chegou a dizer: “Se você tem coração, melhor não olhar” antes de golpear a pata do cavalo com um facão. O caso foi registrado como abuso contra animal com resultado de morte, o que pode levar o responsável a responder criminalmente, com penas previstas na Lei de Crimes Ambientais.

O que diz a lei sobre casos similares

Segundo a legislação, atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais, podem gerar pena de três meses a um ano de detenção e multa. Quando há morte do animal, a punição pode ser agravada. Além da esfera criminal, podem surgir medidas administrativas, como novas multas, apreensão do animal, suspensão de atividades e restrição de direitos. A investigação segue em andamento: o tutor e a testemunha já prestaram depoimento e foram liberados, e, até o momento da publicação, não houve prisões.