Um novo vídeo que circula nas redes sociais mostra novamente o pastor Eduardo Costa, de Goiânia, usando roupas femininas. A gravação, divulgada na terça-feira (19), exibe o religioso com calcinha fio dental preta, blusa vermelha e peruca loira. Segundo informações, o registro teria sido feito na noite anterior e reacendeu debates após os episódios semelhantes que já vinham repercutindo desde o início do mês.
Investigação pessoal e denúncias de extorsão
Este é o terceiro registro recente envolvendo o pastor em situações parecidas. No dia 12 de agosto, ele foi filmado com peruca loira e calcinha azul nas proximidades de um bar, enquanto imagens do dia 6 o mostraram com roupas semelhantes entrando em um carro branco.
Após a divulgação desses conteúdos, Costa apareceu ao lado da esposa, a missionária Valquíria, para afirmar que o uso dos trajes femininos fazia parte de uma “investigação pessoal”.

Segundo ele, o disfarce seria utilizado para localizar um endereço relacionado a questões particulares. O religioso também disse estar sendo alvo de tentativa de extorsão, mas garantiu ter recusado a pagar valores exigidos. Até agora, não há confirmação de registro de ocorrência policial sobre os fatos.
Quem é Eduardo Costa?
Pastor, bispo e cantor gospel, Eduardo Costa lidera uma congregação em Goiânia e soma cerca de 1,6 mil seguidores em um perfil privado no Instagram. Além de seu papel religioso, é servidor do Tribunal de Justiça de Goiás há 44 anos, ocupando o cargo de analista judiciário. Em julho de 2025, recebeu salário líquido de aproximadamente R$ 28,8 mil, chegando a ultrapassar R$ 40 mil no mês anterior.
Antes da repercussão dos vídeos, o pastor utilizava as redes para postar pregações e posicionamentos religiosos. Em uma das publicações, fez duras críticas a práticas sexuais fora do casamento e à comunidade LGBTQIA+, afirmando que tais pessoas não teriam parte no “Reino de Deus”. Apesar das recentes polêmicas, Costa mantém o canal no YouTube, onde interpreta músicas como Barrabás.
O caso segue gerando discussões nas redes sociais, principalmente pela contradição entre o discurso religioso do pastor e as imagens que circulam. Enquanto isso, a suposta investigação pessoal alegada por ele ainda não foi detalhada, e não há informações oficiais sobre providências legais a respeito da possível tentativa de extorsão.
