Funcionário é preso dentro das instalações da Globo sob acusação gravíssima; detalhes do crime são expostos

Diogo da Silva Marques foi preso dentro das instalações da Globo e pode ter encomendado a morte de uma mulher.

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Um caso chocante trouxe à tona um escândalo dentro da Globo nesta semana. O assistente de fotógrafo Diogo da Silva Marques, mais conhecido como Diogo Marley, foi preso dentro da emissora, acusado de envolvimento em uma tentativa de homicídio que teria relação com cobranças de dívida. A prisão foi realizada após uma investigação que revelou que o funcionário mantinha uma atividade paralela como agiota, o que o colocou no centro de um crime brutal.

De acordo com a polícia, Diogo pressionava uma mulher para pagar um empréstimo e chegou a enviar ameaças no dia anterior ao ataque. Ele teria avisado que, caso o pagamento não fosse feito, ela sofreria consequências graves e que receberia visitas indesejadas. As mensagens enviadas por ele reforçam a suspeita de que a cobrança violenta estava sendo planejada. A repercussão foi imediata e a Globo anunciou o desligamento do funcionário assim que soube da gravidade do caso.

Vítima foi alvo de 13 disparos de arma de fogo

O crime aconteceu no bairro de Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã de 20 de agosto. A vítima foi surpreendida quando saía de casa com o marido para levar as filhas à escola. Um atirador encapuzado, usando óculos escuros, touca ninja e luvas, disparou 13 vezes contra a mulher, que ficou em estado gravíssimo. As câmeras de segurança registraram toda a ação, mas a identidade do executor ainda não foi confirmada. A polícia acredita que ele pode ter sido contratado para executar a cobrança violenta.

Quando foi preso, Diogo Marley negou qualquer participação direta na tentativa de homicídio, mas admitiu que fez ameaças para pressionar a vítima a pagar a dívida. A prisão foi efetuada por agentes da 33ª DP, com o apoio de outras delegacias da capital e da Baixada Fluminense. Os investigadores agora tentam descobrir se o funcionário agia sozinho ou se fazia parte de uma rede criminosa maior. Há indícios de que ele possa ter envolvimento em outras práticas semelhantes.

Delegado revela próximos passos da investigação

O delegado responsável pelo caso afirmou que as investigações seguem com o objetivo de identificar os cúmplices e localizar o autor dos disparos. Além disso, a polícia busca outras possíveis vítimas que possam ter sido ameaçadas por Diogo em situações parecidas. O episódio gerou forte repercussão, tanto pelo crime em si quanto pelo fato de ter como protagonista um funcionário de uma das maiores emissoras do país.