Após cirurgia, chega triste notícia sobre jovem mineira que tem a pior dor do mundo: ‘mesma coisa de antes’

Jovem de cidade mineira continua com a pior dor do mundo mesmo depois de procedimento para alívio.

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A jovem Carolina Arruda, moradora de Bambuí (MG), voltou a compartilhar sua rotina marcada pela neuralgia do trigêmeo, uma das condições mais dolorosas conhecidas pela medicina. Em agosto, ela se submeteu a um tratamento experimental que envolvia cirurgias e sedação profunda, mas o resultado não trouxe o alívio esperado.

Segundo Carolina, o procedimento não reduziu as dores diárias e, além disso, aumentou a sensibilidade em parte do rosto, gerando novos gatilhos de crises. “A dor tá a mesma coisa de antes. Eu tenho a mesma dor basal, que fica o dia inteiro, e tenho a mesma quantidade de crises durante o dia, que são umas 30 em média”, declarou.

“Só que surgiu um problema durante as cirurgias: meu rosto ficou mais sensível internamente e isso acaba gerando novos gatilhos. Na realidade, deu uma pequena piorada”, contou a jovem que tem a chamada pior dor do mundo.

Suspensão de procedimentos invasivos

A situação se complicou ainda mais quando ela desenvolveu um trombo no pulmão, resultado de sua condição de trombofilia. O caso fez com que os médicos suspendessem novos procedimentos invasivos, priorizando agora o conforto e o acompanhamento clínico.

Médico se manifesta

O neurologista Carlos Marcelo Barros, responsável pela equipe, explicou que todas as opções já foram tentadas, mas as crises sempre retornam. A estratégia, neste momento, é focar em ajustes de medicação, suporte psicológico e medidas paliativas.

Cansada física e emocionalmente, Carolina anunciou que pretende se afastar das redes sociais para se dedicar ao descanso. Ela viajou com a família para Caraguatatuba em busca de momentos de tranquilidade e reforçou que a prioridade agora é cuidar da saúde mental.