As autoridades policiais de Manaus seguem empenhadas em esclarecer todos os detalhes da morte da menina de 5 anos, vítima de maus-tratos contínuos. O delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), destacou a gravidade da situação.
“O mais grave é que esse crime foi praticado pelas pessoas que tinham o dever de cuidar e proteger: a mãe e a companheira dela”, afirmou. A fala do delegado reflete o sentimento de indignação e revolta com o caso.
Segundo ele, a vítima apresentava múltiplas lesões antigas e recentes, além de sinais claros de enforcamento. As agressões eram constantes e já haviam sido denunciadas por vizinhos, o que levou o Conselho Tutelar a monitorar a situação antes mesmo da morte da criança.
Suspeitas tentaram encobrir crime
De acordo com a investigação, Rafaela Coelho Ramires e Vitória Coelho Dutra tentaram encobrir o crime ao levar a menina ao hospital com a justificativa de que ela teria caído no banheiro. No entanto, os exames periciais mostraram uma realidade diferente, apontando hemorragias internas, fraturas e evidências de violência física grave.
O histórico das suspeitas também chama atenção. Moradores relataram que elas chegaram a se mudar de residência recentemente para tentar escapar das denúncias. No entanto, o padrão de agressões persistiu, culminando na tragédia.
Mãe e madrasta foram presas em flagrante
Com a prisão em flagrante, ambas foram autuadas por homicídio qualificado e maus-tratos. A Polícia Civil afirma que as investigações continuam, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do crime e levar as responsáveis a julgamento.
