Eduardo Bolsonaro pede mandato remoto; presidente da Câmara nega possibilidade e reforça regra

Deputado solicita exercer funções à distância, mas pedido vai contra Constituição e regulamento interno.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) solicitou formalmente à Câmara dos Deputados a permissão para exercer seu mandato remotamente. Essa solicitação, porém, não encontra respaldo na Constituição Federal nem nos regulamentos internos do Congresso, que exigem a presença física dos parlamentares em Brasília para as sessões.

A lei estabelece que deputados e senadores podem perder seus mandatos se faltarem a um terço das sessões regulares, exceto em casos de licenças ou missões oficiais autorizadas, o que não é o caso do pedido de Eduardo Bolsonaro.

Presidente da Câmara se manifestou

“Não existe mandato a distância“, afirmou Hugo Motta (Republicanos-PB), que é presidente da Câmara, em entrevista à GloboNews há duas semanas. Ele também mencionou que o deputado Eduardo Bolsonaro, ao optar por viajar para os Estados Unidos, tinha plena ciência de que essa decisão era incompatível com o desempenho de suas funções legislativas.

Flávio fala sobre xingamento de Eduardo a Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro quebrou o silêncio e comentou sobre as mensagens polêmicas enviadas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro ao pai, Jair Bolsonaro, nas quais, Eduardo chegou a xingá-lo e chamá-lo de ingrato.

Flávio criticou a exposição da conversa, afirmando que a discussão ocorreu no calor da emoção. Em entrevista ao canal Auriverde Brasil, ele disse que naquele momento Eduardo estava pensando no impacto de suas decisões sobre a esposa e os filhos e buscando soluções fora do país, já que, segundo Flávio, não existem muitas opções para fazer aqui no Brasil.