O cantor sertanejo Yuri Ramirez, de 47 anos foi morto a tiros dentro de uma residência na manhã de sábado (30). Ele cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica após deixar a prisão recentemente.
Com um passado marcado por envolvimento em crimes, já havia sido investigado por tráfico de drogas e violência sexual. A execução dentro da própria casa chamou a atenção das autoridades pelo modo de agir dos criminosos.
Execução dentro da residência
De acordo com a Polícia Civil, dois homens armados invadiram o imóvel por volta das 6h30, identificando-se como policiais para conseguir a entrada. A dona da casa permitiu a entrada e, em seguida, os suspeitos localizaram a vítima em um dos cômodos, efetuando diversos disparos. O corpo foi encontrado caído de bruços, enquanto a perícia recolheu ao menos 12 cápsulas de pistola no local. O caso foi registrado como homicídio qualificado.
Conhecido como Cowboy, Ramirez tinha um histórico de delitos graves, incluindo a acusação de ser um dos maiores traficantes da região noroeste de Goiânia em 2018, quando a polícia o apontou por negociar entorpecentes e armas de fogo de grosso calibre, como fuzis AK-47. Em outra ocasião, foi condenado por porte de 20 quilos de drogas em Mato Grosso do Sul.

Carreira musical e investigações em andamento
Apesar da ficha criminal, Ramirez também mantinha sua carreira musical. Ele se apresentava em rádios e programas de televisão, tentando conciliar a imagem de cantor com um passado marcado por crimes. O fato de ter sido morto a tiros levanta a suspeita de uma execução diretamente ligada ao seu histórico, mas a polícia não descarta outras motivações.
A idosa que acolheu Ramirez em sua casa, permitindo que ele tivesse endereço fixo para cumprir a prisão domiciliar, prestou depoimento. As investigações continuam para identificar os autores do crime e esclarecer as circunstâncias que levaram ao assassinato.
