Vídeo: terremoto de magnitude 6,0 deixa mais de 800 mortos e milhares de feridos

Equipes de resgate estão trabalhando na esperança de encontrar mais sobreviventes.

PUBLICIDADE

Um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o Afeganistão no último domingo (31), e deixou mais de 800 mortos, além de 2,8 mil feridos. Equipes de resgate buscam vítimas do tremor nesta segunda-feira (1º), enfrentando a dificuldade de acesso à área afetada. O porta-voz do ministério da Saúde, Sharafat Zaman, confirmou o alto número de vítimas e a complexidade das operações.

Centenas de feridos foram levados a hospitais locais. As equipes de resgate vasculham os escombros das casas na busca por sobreviventes. A maioria dos óbitos e feridos foi registrada na província de Kunar, enquanto 12 mortes e 255 feridos ocorreram na província vizinha de Nangarhar, segundo informações do governo.

O epicentro do tremor inicial foi localizado a 27 km a leste da cidade de Jalalabad, na província de Nangarhar. O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, informou que o terremoto atingiu a região leste do país, próximo à fronteira com o Paquistão.

Localização do sismo

O terremoto de magnitude 6,0 ocorreu a cerca de 130 km da capital Cabul, com uma profundidade de apenas 8 km. Essa proximidade com a superfície resultou na destruição de casas de barro e pedra. Após o tremor inicial, ocorreram pelo menos cinco terremotos secundários, com magnitudes entre 4,3 e 5,2, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O tremor atingiu as províncias de Kunar e Nangarhar. Segundo as autoridades, a região afetada é remota e de difícil acesso, o que prejudica as operações de resgate.

Histórico da região

O Afeganistão é propenso a terremotos, especialmente na cordilheira Hindu Kush, onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se encontram. Uma série de terremotos no oeste do país no ano passado causou a morte de mais de mil pessoas.

O terremoto deste domingo é considerado o mais mortal no país desde junho de 2022, quando tremores de magnitude 6,1 mataram ao menos mil pessoas na província de Paktika. As constantes catástrofes naturais representam um desafio logístico significativo para o governo local.