Mala esquecida há 12 dias em rodoviária escondia restos mortais de um corpo humano

Restos mortais foram encontrados dentro de uma mala em guarda-volumes da rodoviária.

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Um corpo foi encontrado dentro de uma mala em um guarda-volumes da Estação Rodoviária de Porto Alegre na manhã desta segunda-feira (1º). A Polícia Civil foi acionada e investiga o caso, que ainda não tem a identidade da vítima revelada, nem a origem da bagagem esclarecida.

A delegada Raissa Araujo, responsável pela investigação, informou que o corpo estava no local desde o dia 20 de agosto, totalizando quase duas semanas.  Funcionários da rodoviária acionaram a polícia após perceberem um odor forte vindo do guarda-volumes. “É uma mala rígida, preta, estava bem fechada com um cadeado”, relatou Henrique Zamora Rodrigues, supervisor do setor de guarda-volumes da rodoviária. Ele explicou o procedimento adotado: “A pessoa deixou [a mala] nominal para outra pessoa retirar, e agora no fim de semana, por causa do calor, começou a exalar cheiro ali dentro, e hoje estava insuportável”.

Investigação em andamento e perícia no local

Rodrigues tentou contato com a pessoa indicada para retirar a mala, mas não obteve sucesso. Diante da situação, a mala foi levada para um local de descarte de lixo. “Fomos abrir, quebrei o cadeado, estava com vários sacos plásticos preto e vimos um tronco, que não era de animal, e acionamos a polícia na hora”, detalhou o supervisor.  A área foi isolada para o trabalho da perícia, e o corpo foi recolhido. O forte odor, no entanto, permaneceu no local.

A Brigada Militar confirmou que o conteúdo da mala se tratava de “restos mortais humanos”, aparentando ser “parte do tronco de uma vítima”. A Polícia Civil está investigando o caso e busca informações sobre as circunstâncias do crime.

Busca por respostas para o crime na Rodoviária

As autoridades trabalham para identificar a vítima e esclarecer as circunstâncias que levaram ao ocorrido. A mala, descrita como rígida e preta, estava trancada com um cadeado e continha diversos sacos plásticos pretos com os restos mortais. A delegada Raissa Araujo lidera as investigações, buscando elucidar o crime e levar os responsáveis à justiça. A polícia ainda não divulgou informações sobre possíveis suspeitos ou motivações para o crime.