A polícia civil de Chapecó, em Santa Catarina, concluiu a identificação do homem de 41 anos encontrado morto na manhã do último domingo, dia 7 de setembro. Trata-se do personal trainer Valter de Vargas Aita, que, segundo as investigações, foi assassinado com múltiplos golpes de faca. A principal linha de apuração das autoridades indica que a companheira da vítima é a principal suspeita de ter cometido o crime.
Conforme o que foi levantado pelos investigadores, o assassinato teria ocorrido após um desentendimento entre o casal. A mulher, cuja identidade ainda não foi revelada, teria sido a autora das facadas que resultaram na morte do profissional de educação física. As circunstâncias que levaram à briga ainda estão sendo apuradas pela equipe de investigação responsável pelo caso.
Vizinhos perceberam discussão
O assassinato de Valter de Vargas Aita ocorreu no interior de seu próprio apartamento, localizado na cidade de Chapecó. De acordo com informações fornecidas pelas autoridades policiais, testemunhas que residem nas proximidades relataram ter ouvido uma discussão intensa, com gritos, vinda da residência da vítima durante a manhã do último domingo, dia 7 de setembro.
Ao chegarem ao endereço para averiguar a denúncia, os agentes de segurança pública encontraram o corpo do personal trainer já sem sinais vitais. O cadáver estava caído na área das escadas do prédio onde o professor de educação física morava.
Suspeita pelo crime está internada
O laudo preliminar da perícia apontou que a vítima apresentava múltiplos ferimentos causados por faca em diversas regiões do corpo. As lesões foram constatadas na barriga, nas costas, no rosto e também no pescoço de Valter de Vargas Aita.
A companheira do educador físico, de 43 anos, que é a principal suspeita pelo crime, também sofreu ferimentos durante o ocorrido. Atualmente, a mulher encontra-se internada em uma unidade hospitalar, e seu estado de saúde é considerado grave. Ela está sob custódia policial no hospital e, assim que receber alta médica, será encaminhada ao sistema prisional. Foi verificado, ainda, que a suspeita possui antecedentes criminais e um mandado de prisão em aberto, expedido pela justiça do estado do Rio Grande do Sul, por uma condenação anterior pelo crime de roubo.
