Nikolas Ferreira comenta polêmica da bandeira dos EUA em manifestação do 7 de Setembro

Deputado admite desconforto, mas defende que símbolo pertence a um país democrático.

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Em 8 de setembro, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou a repercussão negativa gerada pela exibição de uma grande bandeira dos Estados Unidos na manifestação de 7 de setembro, realizada na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, que tinha entre suas pautas a defesa pela anistia, teve como um dos principais tópicos de discussão a presença do símbolo norte-americano.

Ferreira reconheceu que a situação foi desconfortável e que tudo tem limite, mas tentou amenizar as críticas, argumentando que a bandeira pertencia a um país democrático. Sua declaração foi uma resposta à desaprovação manifestada por apoiadores e organizadores do evento.

Outros se manifestaram

O pastor evangélico Silas Malafaia, um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, também criticou a presença da bandeira. Ele declarou que em futuras manifestações esse tipo de exibição não será permitida. Malafaia argumentou que o uso de um símbolo estrangeiro em um dia que celebra a independência do Brasil contradiz o objetivo do evento. O episódio foi visto como incoerente, sobretudo considerando que o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, havia imposto barreiras comerciais contra o Brasil.

Bastidores

Internamente, apoiadores do bolsonarismo reconhecem que a bandeira norte-americana é um ponto fraco, que atrai críticas e pode prejudicar a imagem da direita. Eles entendem que o gesto pode ser visto como uma falta de coerência e até como submissão a interesses estrangeiros. No entanto, publicamente, a estratégia é minimizar o ocorrido e defender quem participou.

Para reforçar essa defesa, Nikolas Ferreira comparou o ato com manifestações de esquerda, que, segundo ele, utilizam símbolos de grupos mais radicais, como o Hamas.