Condenada e foragida da Justiça: esse é o passado da mulher suspeita de matar fisiculturista a facadas

O fisiculturista Valter de Vargas Aita, de 41 anos, foi encontrado morto na escada do condomínio onde morava.

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O fisiculturista Valter de Vargas Aita, de 41 anos, foi encontrado morto na escada do condomínio onde morava, em Chapecó (SC), no último domingo (7). A principal suspeita do crime é sua companheira, que também foi achada ferida e segue internada em estado grave sob custódia policial. Natural de Santa Maria (RS), Aita era formado em educação física e atuava como personal trainer em uma academia local.

Reconhecido no cenário do fisiculturismo, Aita foi vice-campeão mundial pela World Fitness Federation e acumulava seis títulos estaduais. Em suas redes sociais, compartilhava treinos, dicas de alimentação e mensagens de incentivo. Em junho de 2024, relatou ter superado duas ocorrências de dengue em apenas 40 dias, uma delas hemorrágica, ressaltando a dedicação que manteve para seguir competindo.

Tragédia em Chapecó: investigações em andamento

De acordo com a Polícia Civil, Aita foi atingido por golpes de faca no rosto, pescoço e costas. A briga teria começado no apartamento do casal, e o atleta tentou fugir, mas não resistiu aos ferimentos. A suspeita, cujo nome não foi revelado, possuía condenação de 15 anos por latrocínio no Rio Grande do Sul e era considerada foragida da Justiça. O caso segue em apuração no estado de Santa Catarina.

Comunidade do fisiculturismo em luto

A morte do atleta gerou grande comoção. Amigos, familiares e admiradores usaram as redes sociais para prestar homenagens e lembrar da trajetória de Aita. Comentários destacaram sua integridade, amizade e dedicação ao esporte.

A mãe do fisiculturista, Geci de Vargas Aita, afirmou que o filho era simples e de bom coração, mas sofreu pressões e ameaças da companheira, que chegou a alegar ter capangas. A polícia segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias do ocorrido e apurar as responsabilidades.