As autoridades americanas confirmaram nesta sexta-feira (12) a captura de Tyler Robinson, 22 anos, suspeito de assassinar o ativista de direita Charlie Kirk durante um evento na Utah Valley University. Morador do estado onde o crime ocorreu, Robinson foi detido após familiares o identificarem e comunicarem às autoridades.
O governador de Utah, Spencer J. Cox, declarou em coletiva que o ataque teve motivação política. Segundo ele, parentes do suspeito relataram que Robinson já havia expressado repulsa às ideias de Kirk antes do atentado. Durante as buscas, investigadores encontraram um fuzil com mira telescópica, além de cápsulas de munição com inscrições como: “Ei, fascista! Pegue isso!”, um trecho da canção Bella Ciao e a frase “se você está lendo isso, você é gay, haha”.
Trump antecipou prisão e exige pena de morte
Donald Trump já havia anunciado horas antes que o suspeito estava preso. “Com um alto grau de certeza, nós o pegamos”, disse em entrevista à Fox News. Segundo o presidente americano, um pastor, a pedido do pai de Robinson, foi quem entregou o jovem às autoridades. Cox confirmou que a delação familiar foi fundamental para a captura.
No dia do crime, duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas. O FBI então divulgou imagens do suposto atirador, pedindo informações à população. O apelo resultou em mais de 7 mil pistas enviadas ao órgão. De acordo com o Departamento de Segurança Pública de Utah, os disparos foram feitos de um telhado próximo, em um “ataque direcionado”.
Utah pode aplicar pena capital
Após a prisão, Trump destacou que Cox sinalizou a intenção de buscar a pena de morte. Admirador do influenciador, Trump lamentou a morte e disse que Kirk não merecia esse fim. O caso segue sob investigação federal.
