A Justiça negou o pedido de habeas corpus do rapper Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, mantendo-o sob prisão preventiva. A decisão é um revés para a defesa do artista, que enfrenta acusações de associação para o tráfico de drogas.
Oruam foi detido durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro focada em um grupo criminoso atuante no Complexo do Alemão. Além da sua própria fama, a prisão do rapper gerou grande repercussão também pelo seu parentesco com Marcinho VP, seu pai, uma figura conhecida no tráfico do Rio de Janeiro.
Defesa alega residência fixa e ausência de flagrante
O artista é suspeito de atuar como mensageiro para a facção criminosa. A defesa do rapper Oruam argumentou que a prisão preventiva não se justificava, já que ele tem residência e trabalho fixos e não havia sido pego em flagrante.
No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve a prisão, alegando que a liberdade do artista representaria um risco à ordem pública, devido à gravidade do crime e às provas apresentadas pela polícia.
Decisão gera debates nas redes sobre fama e crime
O juiz responsável pela decisão destacou a seriedade da conduta, considerando que Oruam estaria usando sua fama para cometer crimes de grande impacto social. A prisão gerou forte debate nas redes sociais. Enquanto fãs e colegas do rap pedem sua soltura, outros internautas questionam o envolvimento do artista com o crime, dada sua vida pública de sucesso. Com a decisão, Oruam permanece preso, e sua defesa buscará novas estratégias legais para tentar reverter o caso.
