O governo de Donald Trump anunciou neste sábado (13) que o neurocirurgião brasileiro Ricardo Barbosa terá o visto para os Estados Unidos revogado. A decisão veio após o médico, em comentário no Instagram, elogiar o autor do disparo que matou o ativista de direita Charlie Kirk. “Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”, escreveu Barbosa, em postagem que repercutiu fortemente entre perfis conservadores no Brasil.
O vice-secretário de Estado, Christopher Landau, reagiu publicamente ao caso e disse ter ordenado a revogação imediata do visto do médico, além de incluí-lo em uma lista de inelegibilidade para futuras permissões de entrada nos EUA.
Cremepe e Sociedade de Neurocirurgia reagem
No Brasil, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) confirmou ter recebido uma denúncia formal e disse que seguirá o rito processual previsto para investigar a conduta do profissional. Já a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia divulgou nota de repúdio, destacando que não tolera atitudes que contrariem os princípios da medicina.
Enquanto isso, aliados de Trump ampliam uma campanha digital que busca identificar e expor pessoas que ironizaram ou celebraram a morte de Kirk. Segundo levantamento da Reuters, pelo menos 13 profissionais nos EUA, entre jornalistas e professores, já perderam seus empregos após serem denunciados em redes sociais por comentários sobre o caso.
Campanha de vigilância online ganha força
Um site recém-criado, chamado Expose Charlie’s Murderers, já lista 41 pessoas acusadas de apoiar a violência política na internet. O portal afirma ter recebido mais de 30 mil denúncias e promete pressionar empresas e autoridades para que os envolvidos sofram consequências profissionais.
