Mãe denuncia professora por humilhação e ameaça a aluno de 13 anos: ‘ porque senão…’

Caso foi registrado como calúnia, difamação e injúria; prefeitura diz que relatórios foram enviados ao jurídico

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A mãe de um estudante de 13 anos denunciou uma professora da Escola Municipal Sirana Koukdjian, em Mongaguá (SP), após o filho ser acusado injustamente de furto e alvo de ofensas em sala de aula. Segundo o boletim de ocorrência, a docente chamou o adolescente de “pau de sebo”, “vareta” e “sagui”, além de revistar sua mochila sem autorização. O caso foi registrado como calúnia, injúria e difamação na Delegacia de Mongaguá.

A mãe descobriu o episódio ao buscar os filhos mais cedo e ouvir o relato. Ao voltar à escola, foi atendida pelo vice-diretor e pela coordenadora, que confirmaram as agressões verbais e disseram que a professora estava alterada. Durante a condução do aluno à direção, a educadora ainda teria afirmado: “vim trazer esse moleque aqui porque senão eu vou dar na cara dele”. O estojo que motivou a suspeita de furto foi encontrado depois embaixo de uma carteira.

Reclamações anteriores e providências

A responsável afirmou já ter ouvido sobre condutas semelhantes da profissional, mas sem registros oficiais. Ela pediu que a docente seja afastada para tratamento e reforçou a importância de outras mães denunciarem situações como essa. A Secretaria Municipal de Educação ouviu as partes e encaminhou relatórios ao setor jurídico da prefeitura, que avaliará as medidas administrativas cabíveis.

A Secretaria de Segurança Pública informou que detalhes serão preservados por envolver menor de idade. Já a Secretaria Estadual de Educação destacou que não responde pelo caso por ser uma unidade municipal. Nos registros, a direção confirmou a presença do vice-diretor e da coordenadora, que precisou intervir para conter a professora.

Apuração em andamento

O inquérito segue em investigação na Delegacia de Mongaguá, enquanto a prefeitura analisa as medidas administrativas. A mãe também acionou a Ouvidoria para garantir providências. Até o momento, não houve divulgação de punições formais, e novas informações serão limitadas pela proteção ao menor envolvido.