O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu um diagnóstico de câncer de pele de risco intermediário. A notícia foi confirmada em 17 de setembro pelo médico Cláudio Birolini, que lidera a equipe de tratamento de Bolsonaro no Hospital DF Star, em Brasília.
O ex-presidente já foi informado sobre o resultado e passará por acompanhamento médico regular. Bolsonaro foi internado no dia anterior, 16 de setembro, após se sentir mal em casa, onde cumpre prisão domiciliar. Durante a internação, a equipe médica optou por examinar várias lesões de pele que o ex-presidente tinha pelo corpo.
Biópsias confirmam câncer de pele
Conforme o boletim médico, foram realizadas biópsias em oito lesões, sendo que sete delas levantaram suspeitas de malignidade. Os exames posteriores confirmaram que duas das lesões eram malignas, diagnosticadas como carcinoma de células escamosas in situ. O Dr. Birolini explicou que esse tipo de câncer de pele é classificado como de risco intermediário, pois não é tão leve quanto o carcinoma basocelular, nem tão agressivo quanto o melanoma.
O médico ressaltou que a lesão foi identificada em um estágio inicial, e a cirurgia normalmente é suficiente para a remoção total do tumor: “No entanto, é preciso manter vigilância constante, porque, diante do histórico de exposição solar intensa e prolongada, há risco de surgirem novas lesões no futuro”.
Exposição solar agravou quadro
Segundo o especialista, Bolsonaro passou muitos anos de sua vida exposto ao sol sem a devida proteção. Esse hábito é um fator de risco considerável para o desenvolvimento de câncer de pele, especialmente em indivíduos de pele clara. “É uma consequência acumulativa. São décadas de exposição solar sem proteção que acabam provocando esse tipo de problema”, declarou o profissional.
Além dos problemas de pele, os médicos observaram outras questões na saúde do ex-presidente. Bolsonaro tem sinais de desidratação e anemia, além de relatar dificuldades em se alimentar. De acordo com o boletim médico, esses fatores demandam atenção e cuidados adicionais.