Chega notícia de última hora sobre o desfecho dos quatro amigos que foram cobrar dívida no Paraná

Chegou ao fim as buscas das autoridades pelos quatro homens que sumiram após irem cobrar dívida no Paraná.

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O desaparecimento de quatro homens de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, que haviam viajado até o Paraná para cobrar uma dívida, terminou de forma trágica e violenta. Após quase duas semanas de buscas intensas, as autoridades confirmaram a localização dos corpos.

As identidades dos homens são: Robishley Hirnani, de 53 anos, Rafael Juliano, de 43, Diego Henrique, de 39, e de Alencar Gonçalves, responsável por contratar os demais para a viagem. O grupo foi visto pela última vez em 5 de agosto, quando seguiu rumo ao interior paranaense para tentar receber um débito estimado em R$ 255 mil, valor referente à compra de um imóvel.

Quatro amigos que foram encontrados em mata fechada

Desde então, familiares e amigos vinham cobrando respostas das autoridades, enquanto equipes policiais realizavam diligências na região de Icaraíma (PR), onde o carro das vítimas já havia sido localizado dias antes. O veículo estava enterrado em meio a uma área rural, indício que reforçou a suspeita de crime planejado.

A confirmação do encontro dos corpos ocorreu após uma operação que mobilizou dezenas de agentes de segurança, além de maquinário pesado cedido pela prefeitura. As vítimas estavam enterradas em uma área de mata fechada, de difícil acesso, a aproximadamente 500 metros de onde o automóvel havia sido encontrado.

Delegado se manifesta sobre o caso ocorrido no Paraná

Por conta da densidade do terreno e da necessidade de escavação cuidadosa, a ação de resgate se estendeu ao longo de todo o dia e avançou noite adentro. Segundo o delegado Gabriel Menezes, responsável pelo caso, os corpos já apresentavam avançado estado de decomposição, o que impossibilitou a análise detalhada no momento do resgate.

Apesar disso, as primeiras observações indicaram a presença de marcas compatíveis com disparos de arma de fogo, sugerindo execução. A confirmação oficial, porém, dependerá dos exames periciais realizados pelo Instituto Médico Legal (IML).