Eclipse solar de 21 de setembro ao vivo: horários, mapa de visibilidade e como acompanhar em tempo real

Fenômeno começa às 17h29 (UTC), atinge o pico às 19h41 e termina às 21h53; na Nova Zelândia, ocorre ao nascer do sol do dia 22.

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Um eclipse solar parcial ocorrerá no dia 21 de setembro, com faixa de visibilidade que inclui a Nova Zelândia, o leste da Austrália, ilhas do Pacífico e áreas da Antártida. O alinhamento entre Sol, Lua e Terra fará com que uma porção do disco solar pareça encoberta por alguns minutos, escurecendo o céu de forma perceptível em localidades dentro da zona do fenômeno. Em função do fuso, na Nova Zelândia a observação se dará durante o nascer do sol do dia 22, o que pode favorecer registros com o astro baixo no horizonte.

De acordo com a previsão de contato entre sombra e superfície terrestre, o eclipse começa às 17h29 (UTC), atinge seu máximo às 19h41 (UTC) e se encerra às 21h53 (UTC). Convertido para o horário de Brasília, isso corresponde a 14h29, 16h41 e 18h53. A duração e a fração do Sol encoberta variam conforme a posição geográfica de cada observador, uma vez que o fenômeno acompanha o deslocamento relativo entre a sombra lunar e a rotação terrestre.

Onde ver e horários do eclipse solar parcial

A melhor visibilidade está prevista para partes da Nova Zelândia e do Pacífico Sul, com observação possível no leste da Austrália e em porções da Antártida, desde que as condições meteorológicas permitam. Nas regiões onde o evento coincide com o amanhecer, como na Nova Zelândia, o Sol baixo pode facilitar o enquadramento fotográfico, mas a altura reduzida no céu também exige horizontes desobstruídos. Ilhas e arquipélagos do Pacífico situados na faixa do fenômeno devem registrar uma redução parcial da luminosidade durante o pico, com intensidade variável por localidade.

O eclipse solar parcial ocorre quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol sem alinhamento perfeito, cobrindo apenas parte do disco solar. Quando o alinhamento é central, forma-se um eclipse total, restrito a uma estreita faixa onde a sombra mais escura da Lua incide. Já no eclipse anular, a Lua está mais distante da Terra e aparenta menor diâmetro, deixando um anel luminoso ao redor. Há ainda o tipo híbrido, menos comum, em que o evento pode alternar trechos anulares e totais ao longo do percurso.

Assista ao vivo

O que caracteriza um eclipse solar e como observar com segurança

Para quem está fora das áreas listadas, a alternativa é acompanhar transmissões de observatórios e plataformas especializadas, que costumam oferecer imagens em tempo real com câmeras solares. Em qualquer situação de observação direta, é imprescindível o uso de filtros certificados específicos para o Sol; métodos improvisados, lentes escuras comuns ou vidros fumês não são seguros. Verificar a previsão do tempo e os horários locais ajuda a planejar pontos de observação com horizonte livre. Não há indicação de visibilidade para o Brasil, já que a faixa do fenômeno se concentra no hemisfério Sul do Pacífico e regiões próximas.