A pesquisa Genial/Quaest de setembro deste ano revelou um cenário preocupante para os nomes ligados ao bolsonarismo na corrida presidencial de 2026. Segundo os dados, Eduardo Bolsonaro é hoje o candidato mais rejeitado entre os eleitores, com 68% afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. O índice vem crescendo nos últimos meses, em maio era de 56% e em agosto, 57%.
Na sequência, o ex-presidente Jair Bolsonaro aparece com 64% de rejeição, contra 55% em maio e 57% em agosto. Michelle Bolsonaro também registrou alta: agora 61% dos entrevistados descartam votar nela, enquanto nas pesquisas anteriores a taxa era de 51%.
Lula e governadores têm rejeição menor
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também aparece com um índice expressivo de rejeição, mas menor que o da família Bolsonaro: 52% dos eleitores disseram que não votariam nele. Outros nomes avaliados foram Tarcísio de Freitas (40%), Ratinho Júnior (49%), Romeu Zema (33%) e Ronaldo Caiado (32%).
Ciro Gomes, tradicional candidato da centro-esquerda, também enfrenta alta rejeição, chegando a 60%. O levantamento mostra um campo político fragmentado, mas com clara tendência de desgaste das principais lideranças já testadas nas urnas.
Pesquisa reforça cenário de polarização
Os dados foram coletados entre os dias 12 e 14 de setembro, em 2.004 entrevistas realizadas em todo o país. Para analistas, o avanço da rejeição ao clã Bolsonaro pode indicar dificuldades para uma candidatura competitiva em 2026, especialmente diante de governadores com índices de resistência mais baixos, como Zema e Caiado.