O pior acontece com funcionária de escola que dava comida para crianças que não tinham dinheiro

Funcionária de escola dava comida para crianças que não tinham dinheiro para comprar refeição.

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Após 14 anos de dedicação no refeitório da Denver Place Elementary, em Wilmington, Ohio, a funcionária Debbie Solsman foi desligada do cargo depois de oferecer refeições gratuitas a estudantes que não tinham dinheiro para o almoço. A atitude, vista por ela como um gesto simples e necessário, rapidamente chamou atenção da comunidade. Para Debbie, garantir que nenhuma criança permanecesse com fome era mais importante do que seguir protocolos rígidos.

Segundo familiares e vizinhos, ela se deparava com frequência com alunos que tinham na merenda escolar a única refeição completa do dia. Nesses casos, preferia substituir um lanche pequeno por um prato quente, anotava pequenas dívidas em bilhetes ou até mesmo utilizava recursos do próprio bolso para custear a comida.

Demissão de funcionária

Essa postura, no entanto, foi interpretada pela administração escolar como irregularidade administrativa, já que envolvia refeições sem o devido registro no sistema financeiro. A decisão de demitir Debbie provocou indignação imediata.

Pais, colegas de trabalho e moradores da região se mobilizaram em campanhas de apoio, ressaltando sua importância para a escola e para as crianças. O caso ganhou repercussão nacional e abriu espaço para um debate sobre a rigidez das normas em situações que envolvem necessidades básicas de estudantes em vulnerabilidade.

Autoridades da rede escolar alegaram que a aplicação das regras é necessária para garantir transparência e segurança no fornecimento da merenda. Para a administração, seguir os protocolos é fundamental para manter o sistema funcionando corretamente.

Caso de Debbie se transformou em símbolo de luta

Ainda assim, críticos defendem que políticas educacionais não devem ignorar a realidade social. Para muitos, procedimentos burocráticos não podem se sobrepor ao cuidado imediato com crianças que enfrentam insegurança alimentar, transformando o caso de Debbie Solsman em um símbolo da luta por mais humanidade dentro das escolas.