O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender sua estratégia econômica baseada em tarifas contra a China e outros países. Segundo ele, sem essas medidas, os EUA não conseguiriam manter a liderança em inteligência artificial, proteger investimentos internos ou atrair novas empresas. “Se tirássemos tarifas, seríamos país de terceiro mundo”, afirmou a repórteres.
Trump destacou que sua política está mudando o cenário global de produção, especialmente em setores de ponta como o automotivo e o de tecnologia. De acordo com o republicano, cada vez mais companhias estão transferindo suas operações para os EUA, abandonando países como China, México e Canadá.
EUA x China: disputa pelo poder econômico
Para o presidente americano, as tarifas não apenas fortalecem a indústria nacional, mas também reposicionam os Estados Unidos como destino estratégico para multinacionais. Ele garantiu que o país tem se tornado mais competitivo justamente por dificultar o acesso de rivais ao mercado americano.
Trump reforçou ainda que a relação de dependência é desigual: “A China precisa mais dos EUA do que os EUA da segunda maior economia do mundo”. A declaração intensifica o tom da guerra comercial, que segue como uma das principais bandeiras de seu governo.
Estratégia eleitoral e impacto global
A retórica dura contra Pequim também se insere no contexto político. Trump busca mostrar aos eleitores que sua administração protege empregos e mantém os EUA na vanguarda tecnológica, mesmo em meio à pressão internacional. A aposta em tarifas como arma econômica promete continuar sendo um dos pontos centrais de sua agenda.
