Três pessoas perderam a vida e outras oito precisaram ser hospitalizadas após casos de intoxicação por metanol no estado de São Paulo. Segundo as autoridades de saúde, as vítimas consumiram bebidas alcoólicas adulteradas em diferentes cidades, o que reforça a gravidade do problema. O episódio acendeu um alerta para os riscos do consumo de produtos sem procedência confiável.
Uma das sobreviventes relatou em entrevista que perdeu completamente a visão após ingerir três caipirinhas em um bar da capital paulista. Horas depois, começou a sentir-se mal, teve convulsões e precisou ser internada na UTI. Mesmo após os cuidados médicos, as complicações foram severas e resultaram em cegueira irreversível, mostrando como o metanol pode ser devastador ao organismo.
Sintomas da ingestão de metanol
O contato, a ingestão ou a inalação dessa substância podem provocar náuseas, tontura, cegueira e até a morte. De acordo com médicos especialistas, pequenas quantidades já são suficientes para causar intoxicação grave. Os sintomas iniciais incluem vômitos, dores abdominais, confusão mental e até convulsões.
Muitas vezes, a intoxicação é confundida com os efeitos de uma ressaca comum, mas a progressão rápida dos sintomas exige atendimento médico imediato para evitar sequelas permanentes.
Além do risco à saúde, o metanol também é inflamável e pode causar explosões em caso de manuseio inadequado. Quando usado de forma irregular em combustíveis adulterados, o perigo é ainda maior, pois além de danificar motores, expõe motoristas e passageiros a sérios acidentes.
Metanol é altamente tóxico
O metanol (CH₃OH) é uma substância incolor, inflamável e altamente tóxica. Apesar de ter cheiro semelhante ao do álcool comum, seu consumo é extremamente perigoso. Popularmente conhecido como “álcool da madeira”, antigamente era obtido da destilação de toras, mas atualmente sua produção é feita a partir do gás natural.