O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (29) que pretende levar a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, quando se reunir com o presidente norte-americano, Donald Trump. A declaração ocorreu durante a 5ª Conferência de Política para as Mulheres, em Brasília, e arrancou risos quando Janja, presente no evento, fez sinal negativo com a mão em tom de brincadeira.
O aceno para o encontro foi dado por Trump em discurso na Assembleia Geral da ONU, mas ainda não há definição sobre a data ou o formato da conversa. Lula aproveitou para destacar a importância das mulheres em sua trajetória pessoal e política e citou uma frase que, segundo ele, Janja repete com frequência: “O futuro da humanidade é feminino, portanto, se preparem que mais dia, menos dia, vocês vão estar governando esse planeta”.
Lula e Janja no cenário internacional
A presença de Janja em agendas oficiais tem sido cada vez mais comum. Em diversas ocasiões, ela viajou antes de Lula e cumpriu compromissos próprios, como aconteceu no Japão, na Rússia e mais recentemente nos Estados Unidos. Em abril, no encontro com Xi Jinping, a primeira-dama causou repercussão ao alertar sobre os riscos das redes sociais, como o TikTok, recebendo críticas e também a defesa pública do presidente.
O Palácio do Planalto e o Itamaraty avaliam diferentes formatos para a futura conversa entre Lula e Trump. Auxiliares do governo consideram que seria mais prudente iniciar o diálogo por telefone ou videoconferência, deixando uma reunião presencial para um segundo momento.
Onde será o encontro com Trump?
Entre as possibilidades para a reunião estão a Casa Branca, a residência de Trump em Mar-a-Lago ou até mesmo um terceiro país, aproveitando viagens internacionais de ambos os líderes. Lula tem compromissos marcados para outubro na Itália, Indonésia e Malásia. Coincidentemente, Trump também pode comparecer à cúpula da Asean, na Malásia, onde os dois poderiam se encontrar pessoalmente.
