O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi avaliado em casa na noite desta segunda-feira (29) após apresentar forte crise de soluços e episódios de vômito.
Segundo informou à CNN o médico Carlos Biroloni, não haverá necessidade de encaminhamento hospitalar neste momento. A ida do profissional ao local já estava prevista para a retirada de pontos de uma cirurgia realizada em 14 de setembro, quando foram removidas lesões de pele posteriormente diagnosticadas como cancerígenas.
Bolsonaro permanece em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em publicação no X, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) relatou o quadro do pai e disse que a família cogitava levar o ex-presidente a um pronto atendimento. “Estou com minha família avaliando a necessidade de levar meu pai novamente ao hospital. Ele enfrenta uma crise de soluços acompanhada de quatro episódios de vômito, que ele mesmo descreveu como os mais intensos até agora”, escreveu. Em seguida, acrescentou: “A Michelle está o deixando um pouco mais confortável e tranquilo, enquanto o médico já está a caminho de casa para avaliar a situação. Peço, por favor, que orem por ele!”. O senador Flávio Bolsonaro compartilhou as mensagens do irmão na mesma rede.
Histórico recente de saúde e atendimentos
Desde a decretação da prisão domiciliar, Bolsonaro já precisou de atendimento médico em três ocasiões. Em 16 de agosto, passou por exames para tratamento de “refluxo e soluços refratários”. No dia 14 de setembro, foi submetido à retirada de lesões cutâneas, que mais tarde foram identificadas como cancerígenas. Em 16 de setembro, teve novo mal-estar, com registro de soluços, vômito e pressão baixa, o que motivou atendimento de emergência em Brasília.
Tarcísio de Freitas visitou Bolsonaro
Mais cedo nesta segunda-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visitou o ex-presidente. Após o encontro, afirmou que Bolsonaro apresentou soluços durante a conversa. “O presidente está passando por um momento difícil. É muito triste ver o presidente na situação que ele está. A gente conversando e ele soluçando o tempo todo”, disse. Aliados do ex-presidente também foram ao condomínio após tomarem conhecimento do mal-estar, entre eles o senador Magno Malta e o deputado Delegado Caveira.