O Carnaval brasileiro está de luto. Gilson da Conceição, conhecido como Gilsinho, intérprete oficial da Portela desde 2006, morreu nesta terça-feira (30/09), aos 55 anos. Considerado uma das vozes mais emblemáticas da Sapucaí, o cantor deixa um vazio irreparável para a cultura popular.
Segundo relatos de pessoas próximas, Gilsinho passou por uma cirurgia bariátrica recentemente e recebeu alta no sábado (27/09). Contudo, complicações graves surgiram logo em seguida e acabaram resultando em sua morte. A escola de samba Portela decretou três dias de homenagens em memória ao artista, reconhecendo seu papel como um dos maiores intérpretes do país.
Legado de Gilsinho no Carnaval
A carreira de Gilsinho não se limitou ao Rio de Janeiro. Em São Paulo, ele também brilhou como voz da Tom Maior, onde conquistou respeito e admiração por sua potência vocal e emoção nas apresentações. Sua presença era marcante tanto nos momentos de glória quanto nas dificuldades enfrentadas pela agremiação paulista.
Além do destaque técnico, o intérprete se tornou referência para novas gerações de sambistas, inspirando jovens cantores a seguirem a tradição do samba-enredo. Sua atuação ajudou a fortalecer a imagem do Carnaval como patrimônio cultural brasileiro, indo muito além da festa.
Uma perda irreparável para o samba
A morte de Gilsinho deixa uma lacuna gigantesca no Carnaval do Rio e de São Paulo. Sua voz, marcada pela entrega e paixão, consolidou-se como parte da memória coletiva do samba e será lembrada por décadas como um verdadeiro símbolo da música carnavalesca.
