Embora raro, o câncer de mama em homens representa cerca de 1% dos casos e ainda é pouco reconhecido, o que atrasa o diagnóstico. Em 2021, o músico Rodrigo Fassina, então com 39 anos, notou um caroço no mamilo direito e buscou atendimento médico.
A princípio, o profissional suspeitou de uma inflamação, mas exames revelaram um tumor do tipo HER2 positivo. “No início, pensei que fosse algo simples, mas o diagnóstico mudou tudo”, relembra o artista.
Sintomas e fatores de risco
Fassina iniciou o tratamento com quimioterapia e, após seis sessões, os dois nódulos que somavam 6 centímetros reduziram para menos de 0,5. Ele passou por mastectomia e hoje segue em acompanhamento. Especialistas afirmam que, com diagnóstico precoce, a chance de cura chega a 95%. O câncer pode ser influenciado por fatores como obesidade, álcool, sedentarismo, uso de hormônios e histórico familiar. Segundo médicos, até 40% dos casos em homens têm origem genética.
Durante o tratamento, o músico enfrentou perdas familiares: o pai foi diagnosticado com câncer metastático e faleceu, e a mãe iniciou tratamento contra um tumor no intestino. O caso levou Fassina a realizar testes genéticos e manter vigilância médica constante.
Importância do diagnóstico precoce
Os sintomas mais comuns incluem caroços, retração do mamilo, secreções e pele com aspecto de casca de laranja. O tratamento segue o mesmo protocolo usado em mulheres, combinando cirurgia, quimioterapia e radioterapia, conforme o estágio da doença.
Recuperado, Fassina reforça o alerta: “O câncer não é uma sentença de morte. O tempo é o que mais conta. Quanto antes você procurar ajuda, maiores são as chances de cura.”
