Polícia apreende cachaça com maconha em Anápolis durante Operação Metanol em Goiás

Bebida artesanal era vendida ilegalmente em garrafas PET por R$ 4; responsáveis foram conduzidos à polícia.

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Uma operação de inspeção em Anápolis, cidade no interior de Goiás, conduzida pela Polícia Militar em conjunto com outros órgãos estaduais, resultou na apreensão de uma bebida incomum: uma cachaça artesanal que continha maconha em sua composição.

Esta ação fez parte da Operação Metanol, que foi iniciada com o propósito de impedir a fabricação e venda de bebidas alcoólicas adulteradas, principalmente aquelas que possam ter substâncias nocivas como o metanol – cujo consumo tem causado uma série de intoxicações no país.

Cachaça com maconha era vendida ilegalmente

Conforme dados divulgados na quinta-feira (9/10), o produto estava sendo comercializado de forma totalmente ilegal. A cachaça era guardada em garrafas PET – similares às de refrigerantes – e vendida por um preço bastante baixo: R$ 4 por unidade. A embalagem simples e improvisada chamou a atenção dos fiscais, que decidiram analisar o conteúdo. A análise confirmou a presença de Cannabis sativa (maconha) na mistura.

O local de venda operava sem licença de funcionamento e sem cumprir as exigências sanitárias. A Polícia Militar informou que o estabelecimento não possuía qualquer tipo de autorização legal para operar, nem permissão para produzir ou vender bebidas alcoólicas.

Os responsáveis pelo comércio foram levados à Central de Flagrantes, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis, incluindo a acusação por delito contra a saúde pública e possível tráfico de drogas, devido à substância ilícita encontrada na bebida.

Fiscalização identifica irregularidades e bebidas suspeitas

Além da ocorrência principal, a fiscalização se estendeu a outros três pontos comerciais na mesma área. Em dois desses locais, os agentes verificaram que as licenças de funcionamento (alvarás) estavam fora da validade, e foi estipulado um prazo para que os proprietários regularizassem a documentação. No terceiro local inspecionado, surgiram indícios de adulteração nas bebidas, o que levou à coleta e apreensão de amostras, que serão enviadas para exame laboratorial para confirmação.