A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarílio Júnior ganhou um novo avanço com o uso de uma tecnologia israelense pela Polícia Civil de SP. O equipamento, chamado Cellebrite, está sendo utilizado para extrair dados de 15 celulares e três computadores que podem ajudar a identificar os responsáveis pelo assassinato ocorrido no Autódromo de Interlagos.
O software tem a capacidade de recuperar informações apagadas de aplicativos, fotos, vídeos, áudios, histórico de navegação e até a localização de usuários. Os aparelhos analisados pertencem à própria vítima, a um amigo, além de seguranças e produtores do evento de motociclismo frequentado por Adalberto antes de desaparecer.
Mais sobre o caso Adalberto
O corpo do empresário foi encontrado em 3 de junho, dentro de um buraco de três metros de profundidade, vestindo apenas jaqueta, camiseta e cueca, o que reforçou a suspeita de homicídio. De acordo com o DHPP, a principal hipótese é a de que Adalberto tenha se desentendido com algum segurança após acessar uma área restrita do autódromo.
O laudo da Polícia Técnico-Científica apontou morte por asfixia, mas ainda não foi possível determinar se ela ocorreu por esganadura ou compressão torácica. A polícia também não descarta a participação de outras pessoas no crime, considerando o grande número de participantes no evento.
Advogado reconhece complexidade nas investigações da polícia
O advogado da família, Leandro Falavigna, destacou a confiança no trabalho das autoridades e a necessidade de cautela no andamento do caso. “Reconhecemos a complexidade do caso, mas compreendemos que ele exige rigor”, afirmou o advogado, declarando também que a família do empresário segue ansiosa por respostas.
