As buscas pelo menino Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, entraram no quinto dia nesta segunda-feira, 13 de outubro, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. As equipes de resgate retomaram os trabalhos nesta manhã, com foco na área próxima ao rio onde foi encontrada a mamadeira da criança. O local fica a cerca de 500 metros da casa da família, em uma região de difícil acesso que vem sendo monitorada continuamente desde o desaparecimento.
O menino foi visto pela última vez na manhã de quinta-feira, 09 de outubro, quando, segundo familiares, estava dentro de casa e sumiu sem que ninguém percebesse. Desde então, bombeiros, policiais e voluntários se mobilizaram em uma operação intensa para tentar localizá-lo. As buscas de domingo se estenderam até o início da noite, mas nenhum novo vestígio foi encontrado. No quinto dia de operação, o trabalho das equipes permanece concentrado nas margens e na superfície do rio, com apoio de drones para sobrevoo da região.
Chuvas dificultam as buscas por Arthur
O Corpo de Bombeiros informou que as chuvas recentes têm dificultado as buscas, reduzindo a visibilidade na água e tornando o terreno mais instável. Cães farejadores, drones com câmeras térmicas e barcos infláveis são utilizados para vasculhar áreas alagadas e de mata. Mergulhadores do Grupo de Operações de Socorro Tático, vindos de Curitiba, realizaram uma varredura detalhada em cerca de 300 metros de cada margem, sem resultados até o momento.
De acordo com a Polícia Militar, o desaparecimento foi percebido pela responsável após ela notar que o menino não estava mais em casa. Familiares e vizinhos começaram as buscas imediatamente, enquanto o Corpo de Bombeiros acionava as forças de segurança locais. O caso gerou grande mobilização na comunidade, com moradores ajudando nas buscas e compartilhando informações nas redes sociais.
Família tem teoria sobre o desaparecimento
O desaparecimento de Arthur foi incluído no Amber Alert, sistema de alerta que emite notificações em redes sociais para usuários num raio de até 160 quilômetros do local onde a criança foi vista pela última vez. A mãe e a avó da criança descartam a possibilidade de que o menino tenha se perdido e acreditam que ele foi raptado. Enquanto isso, as autoridades seguem com as buscas para trazer um desfecho à família.
