As buscas pelo pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de dois anos, continuam mobilizando autoridades e voluntários em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. O menino desapareceu na manhã de quinta-feira, 9 de outubro, e desde então mais de cem profissionais se revezam em uma operação que já dura vários dias. A área de busca se concentra nas margens do rio que passa a cerca de 500 metros da casa da família, onde uma mamadeira da criança foi encontrada ainda no início das investigações.
Equipes do Corpo de Bombeiros, com apoio de drones, cães farejadores, mergulhadores e barcos, têm trabalhado em condições adversas por causa das chuvas que atingem a região. A água turva e o terreno escorregadio tornam o trabalho lento e arriscado. Segundo os bombeiros, o esforço é dividido entre buscas terrestres em áreas de mata e varreduras subaquáticas com o uso de sonar. Mesmo com o passar dos dias, as equipes afirmam que continuam tratando o caso como prioridade máxima.
Buscas seguem por menino de 2 anos no Paraná
O desaparecimento de Arthur foi notado pela responsável quando percebeu que ele não estava mais dentro de casa. Familiares e vizinhos iniciaram as buscas antes mesmo da chegada das equipes de resgate. A Polícia Militar informou que todas as hipóteses estão sendo consideradas, e o caso segue sob investigação. O clima entre os moradores é de apreensão e solidariedade, com diversas pessoas se unindo para auxiliar de alguma forma, seja levando alimentos aos bombeiros, seja participando das buscas.
O governo e as autoridades locais reforçaram o uso do sistema Amber Alert, ferramenta que divulga casos de desaparecimento de crianças em redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. O alerta foi ativado para todo o Paraná e regiões próximas, ampliando o alcance das informações sobre Arthur. Essa tecnologia, adotada no Brasil em 2024, tem o objetivo de mobilizar a população rapidamente e aumentar as chances de encontrar desaparecidos.
Arthur foi raptado?
Mesmo com a falta de novos indícios, as equipes continuam as buscas diárias, alternando entre patrulhas terrestres e aéreas. O Corpo de Bombeiros destacou que o trabalho só será encerrado quando todas as possibilidades forem esgotadas. A família do menino permanece acompanhando de perto as operações, na esperança de que ele seja encontrado com vida. A mãe e a avó do menino, por sua vez, acreditam que ele foi raptado.
