Após mais de dois anos de cativeiro, 20 reféns israelenses foram libertados pelo Hamas na Faixa de Gaza nesta segunda-feira (13). A operação representa um marco importante no conflito que manteve dezenas de pessoas sob o controle do grupo terrorista desde outubro de 2022.
A libertação faz parte de um cessar-fogo negociado entre Israel e Hamas, com mediação norte-americana. Do total de 48 reféns que estavam sob custódia do grupo terrorista, apenas 20 retornaram com vida.
Libertação de reféns pelo Hamas
As autoridades israelenses confirmam que os outros 28 reféns perderam suas vidas durante o cativeiro, embora dois casos ainda permaneçam sem confirmação oficial. O Hamas solicitou prazo adicional para devolução dos corpos das vítimas falecidas, cujo paradeiro atual permanece incerto.
Entre os sobreviventes estão Matan Angrest, de 22 anos, Gali e Ziv Berman, ambos com 28 anos, Rom Braslavski, 21 anos, Nimrod Cohen, também de 21 anos, David e Ariel Cunio, irmãos de 35 e 28 anos, Evyatar David, 24 anos, Guy Gilboa Dalal, 24 anos, Maxim Herkin, 37 anos, e Eitan Horn, 39 anos. Suas histórias refletem o sofrimento prolongado de famílias inteiras que aguardavam notícias sobre seus entes queridos.
Segev Kalfon, 27 anos, Bar Kuperstein, 23 anos, Omri Miran, 48 anos, Eitan Mor, 25 anos, Yosef Haim Ohana, 25 anos, Alon Ohel, 24 anos, Avinatan Or, 32 anos, e Matan Zangauker, 25 anos, também foram incluídos na libertação, completando o grupo de sobreviventes.
Discurso de Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autor do acordo diplomático, discursou no Parlamento israelense classificando o momento como histórico. Segundo Trump, este representa o encerramento de uma era marcada por violência e terror, simbolizando um novo amanhecer para o Oriente Médio e trazendo esperança de paz duradoura para a região.