O desaparecimento do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, continua a intrigar as autoridades e a mobilizar a população de Tibagi (PR). O caso, que já dura cinco dias, ganhou novos desdobramentos após revelações que levantam dúvidas sobre o que realmente aconteceu na manhã da última quinta-feira (9).
O menino desapareceu de casa enquanto a mãe, uma adolescente de 15 anos, ainda dormia. Quando ela acordou, por volta das 10h, percebeu que o filho havia sumido e iniciou uma busca desesperada.
Linha do tempo no caso Arthur
De acordo com novos depoimentos, foi possível traçar uma linha do tempo do desaparecimento. Um vizinho relatou ter visto Arthur brincando do outro lado da rua por volta das 9h30. Pouco depois, entre 9h40 e 9h50, um entregador também teria avistado o menino.
Esses horários indicam que o desaparecimento aconteceu em um curto intervalo, tornando improvável que a criança tenha ido sozinha até o rio Tibagi, localizado a cerca de 500 metros da casa. O que mais chamou a atenção foi a mamadeira encontrada próximo às margens do rio, logo no primeiro dia das buscas.
Segundo a mãe e a avó de Arthur, o menino nunca costumava sair com a mamadeira. Ele bebia o leite e a deixava em qualquer canto da casa, o que torna estranho o objeto estar tão distante da residência.
Hipótese de rapto tem ganhado força
Essas informações fizeram com que a hipótese de rapto ganhasse força. A família acredita que Arthur possa ter sido levado por alguém, já que o trajeto até o rio é difícil e cheio de lama, o que dificultaria o deslocamento de uma criança tão pequena em poucos minutos.
Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná segue com as buscas, utilizando embarcações, drones e cães farejadores. Sete bombeiros estão mobilizados na operação, que continua de forma intensa e com apoio da Polícia Civil, determinada a descobrir o paradeiro de Arthur e o que realmente aconteceu naquela manhã.
