A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu os celulares da mãe e da avó de Arthur da Rosa Carneiro, menino de dois anos que desapareceu na última quinta-feira (9) em Tibagi, nos Campos Gerais. A medida faz parte da ampliação das investigações sobre o caso, que continua mobilizando equipes de busca e análise de dados. Segundo a polícia, os aparelhos serão submetidos à perícia para identificar possíveis informações que ajudem a esclarecer o desaparecimento.
De acordo com a PCPR, a apreensão dos dispositivos visa aprofundar a apuração sobre o que aconteceu nas horas anteriores ao sumiço da criança. A mãe de Arthur, Natasha da Rosa, contou que colocou os filhos para dormir e acabou adormecendo também. “Eu botei as crianças para dormir e achei que ele ia ficar dormindo”, relatou. Quando acordou, percebeu que o menino não estava mais em casa.
Mamadeira foi encontrada próxima de rio
Os investigadores também recolheram vestígios e materiais para exame na casa da família e na área de mata próxima, onde a mamadeira do menino foi encontrada. A região tem cerca de 250 metros de extensão e fica próxima ao rio Tibagi, o que levou o Corpo de Bombeiros a intensificar as buscas aquáticas com o apoio de drones e cães farejadores.
Equipes do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) também se deslocaram até Tibagi para auxiliar nas diligências. O caso foi incluído no sistema Alerta Amber, que amplia a divulgação de desaparecimentos nas redes sociais da Meta dentro de um raio de 160 quilômetros da cidade.
Linhas de investigação aberta
A Polícia Civil reforçou que todas as linhas de investigação permanecem abertas e que o material apreendido será analisado pela Polícia Científica. A colaboração da população continua sendo considerada essencial para o avanço das buscas e da apuração dos fatos.
