Um caso comovente foi registrado na zona rural de Patrocínio, município mineiro, neste mês de outubro. Quatro pessoas da mesma família foram intoxicadas após comerem Nicotiana glauca por engano. A planta tóxica foi confundida com o vegetal couve, tendo sido refogada em um almoço. Uma mulher teve morte confirmada nesta segunda (13), e outras duas pessoas permanecem internadas.
O que tinha tudo para ser um almoço em família se transformou em uma tragédia de grande proporção para a família de Claviana, vítima fatal da planta tóxica. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, os familiares haviam se mudado recentemente para a chácara e não tinham o conhecimento total da plantação existente no lugar, confundindo assim a Nicotiana glauca com o couve, alimento utilizado em saladas de forma crua, e também refogado para dar tempero em outros alimentos.
Bebê hospitalizado
De acordo com informações do g1, uma criança de 2 anos chegou a ser internada em Patrocínio, sob suspeita da intoxicação. Contudo, após exames, ficou constatado que ela não ingeriu a planta tóxica, sendo assim liberada pela equipe médica.
Um homem de 67 anos também foi hospitalizado, mas sofreu intoxicação leve. Após aplicação dos medicamentos, ele recebeu alta depois de 24 horas internado. Outros dois homens permanecem em tratamento, um deles em condições graves, conforme a divulgação do último boletim. O paciente de 60 anos se encontra entubado e sob coma induzido. O outro apresentou recuperação significativa nos últimos dias, foi extubado, e pode ser liberado ao longo desta semana.
Mulher não resiste
Claviana Nunes da Silva estava hospitalizada desde o último dia 8 de outubro. No domingo (12), ela teve uma piora significativa por conta de lesão grave no cérebro, e acabou não resistindo. Após a família dar entrada no hospital de Patrocínio, uma amostra de alimento encontrado na arcada dentária da vítima foi levada para a perícia, sendo constatado que se tratava de Nicotiana glauca, a falsa couve. Claviana será velada e sepultada nesta terça-feira (14), na cidade de Guimarânia, no Alto Paranaíba.
