Caso Maria Clara: delegado aponta detalhes do assassinato de menina que foi concretada no quintal

Maria Clara foi assassinada e enterrada no quintal de casa no interior de São Paulo.

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O caso da morte de Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (14), em Itapetininga (SP), após a mãe da criança, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, e o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, confessarem o homicídio e a ocultação do corpo no quintal da residência onde moravam.

Segundo a Polícia Civil, o casal será formalmente denunciado por homicídio e ocultação de cadáver. O delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, detalhou o crime à imprensa, destacando a gravidade e a premeditação do ato.

Declaração de delegado no caso Maria Clara

O delegado explicou que o corpo da menina foi enterrado e concretado no quintal da casa após cerca de dois dias, numa tentativa deliberada de encobrir o crime. Além disso, a vítima apresentava sinais de lesões por instrumento contundente, o que indica violência contra a criança.

O caso começou a ser investigado a partir de uma denúncia feita pela avó paterna de Maria Clara ao Conselho Tutelar, que relatou o desaparecimento da menina. Inicialmente, as autoridades não consideraram a hipótese de homicídio, mas a investigação avançou rapidamente após suspeitas sobre os pais e o comportamento suspeito do casal.

Mãe e padrasto estão presos

O delegado ainda informou que Rodrigo e Luiza foram localizados e levados à delegacia, onde confirmaram a autoria do crime. A prisão temporária do casal foi solicitada, garantindo que permaneçam sob custódia enquanto a investigação prossegue.

A Polícia Civil agora apura se os pais de Rodrigo, proprietários da casa, tiveram qualquer participação ou conhecimento do crime. A prioridade das autoridades é esclarecer todas as circunstâncias que levaram à morte de Maria Clara e responsabilizar todos os envolvidos.