Dono de salão ataca decoradora e irmão a facadas: ‘ele apareceu e…’

Lucas Peixoto Rodrigues, foi preso em flagrante e indiciado por duas tentativas de homicídio duplamente qualificadas.

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A decoradora Ingridy Cristina Lucci, de 26 anos, e o irmão foram atacados a facadas durante a retirada de móveis em um salão de festas em Itaúna (MG), no dia 28 de setembro. O dono do local, Lucas Peixoto Rodrigues, foi preso em flagrante e indiciado por duas tentativas de homicídio qualificadas. Nas redes sociais, Ingridy relatou o terror vivido e agradeceu por ter sobrevivido: “Deus me fez nascer de novo. É um caso que não deve ficar encoberto.” As vítimas foram levadas ao Hospital Manoel Gonçalves e se recuperam bem.

A jovem contou que havia decorado uma festa na sexta-feira (26) e pretendia recolher os itens no sábado (27), mas só conseguiu ir no domingo (28), acompanhada do irmão e do marido. Ao chegar, relatou que o espaço estava fechado e que acionou o proprietário. “Quando cheguei, o espaço estava fechado. Liguei para o dono, ele apareceu e não acendeu a luz. Foi quando começou a confusão”.

Durante o desentendimento, segundo a decoradora, houve agressão com faca. “Ele já chegou me agredindo. Tentou esfaquear meu marido, mas ele conseguiu correr. Atingiu o pescoço do meu irmão, o meu pescoço e perfurou minha barriga”. Ela afirmou ter sofrido três perfurações no intestino e passado por cirurgias.

Suspeito é preso e nega intenção de matar

Depois do ataque, Lucas fugiu com o pai, mas foi encontrado e preso em flagrante. O inquérito foi enviado à Justiça, com indiciamento por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil. Em depoimento, o suspeito alegou legítima defesa e disse ter agido por se sentir ameaçado. Sua defesa afirma que apresentará resposta oficial após a citação judicial.

Imagens mostram cenas de pavor e medo

Vídeos divulgados mostram o momento em que o agressor parte para cima das vítimas. O marido de Ingridy conseguiu fugir, mas ela e o irmão foram feridos. A decoradora agradeceu o socorro e pediu justiça: “Só tenho gratidão a Deus por estar viva, mas ele precisa continuar preso.” O caso foi denunciado pelo Ministério Público e segue em análise pela Justiça.