Ex-noivo decide se pronunciar após mulher ser flagrada com padre e vídeo viralizar na web

A jovem de 21 anos foi flagrada ao lado de um padre e as imagens repercutiram no Brasil inteiro.

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O ex-noivo da jovem de 21 anos, filmada ao lado do padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, se manifestou por meio de seu advogado, afirmando que estava em viagem a trabalho no Rio Grande do Sul quando o vídeo foi gravado. As imagens foram feitas no último domingo (12), na casa paroquial de Nova Maringá (MT), e ganharam ampla repercussão nas redes sociais e na cidade.

O vídeo mostra o padre e a jovem em um quarto da residência paroquial, o que causou grande repercussão pública. Em nota divulgada pela defesa, o ex-noivo declarou estar totalmente alheio à situação que veio a público e classificou o caso como uma quebra de confiança, desrespeito e ausência de responsabilidade moral ou religiosa.

Ainda segundo o comunicado, a família do ex-noivo mantém contato com a Polícia Civil e se colocou à disposição para colaborar com as investigações. O objetivo é prestar esclarecimentos e fornecer informações que possam ajudar a esclarecer o episódio.

Investigação policial e medidas judiciais

De acordo com a Polícia Civil, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira (16) nas casas de suspeitos de terem divulgado o vídeo. As imagens mostram o momento em que homens arrombam a porta da casa paroquial após o padre se recusar a abri-la.

Em seguida, é possível ver a jovem chorando embaixo da pia do banheiro, cena que rapidamente se espalhou pelas redes sociais. A jovem de 21 anos também registrou um boletim de ocorrência na última segunda-feira (13) por divulgação indevida de imagens.

Posicionamento da Diocese de Diamantino

A Diocese de Diamantino, responsável pela comunidade onde o padre atua, informou em nota que abriu uma investigação interna para apurar a conduta de Luciano Braga Simplício. O religioso pertence à Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá.

A instituição afirmou que, além das medidas disciplinares, acompanha o padre e a comunidade afetada, buscando restaurar a confiança e reparar os danos causados. Segundo o comunicado, a continuidade das ações dependerá da comprovação dos fatos e do julgamento eclesiástico.